terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Violência II

30/12/08 - 13h41 - Atualizado em 30/12/08 - 13h41
Polícia diz que já identificou assassinos de casal e criança no subúrbio

Os pais da menina morreram na hora.
Delegado acredita que morte da filha do casal não foi intencional.

Do G1, no Rio, com informações da TV Globo

A polícia afirma que já identificou os assassinos da família morta em Anchieta, no subúrbio do Rio, na segunda-feira (29). De acordo com o delegado responsável, Ricardo Viana de Castro, está descartada a hipótese de tentativa de assalto.

Ele classificou o crime como uma execução. “Temos nomes de pessoas envolvidas no fato e já temos a motivação, mas não vamos divulgar para não prejudicar o andamento das investigações”.

Segundo testemunhas, um suspeito entrou na loja de venda de celulares da família atirando contra o casal. A ação durou menos de um minuto. Fagner Thiago Francisco, de 38 anos, e Lídia Lopes da Fonte, de 36, morreram na hora. A filha do casal Taína, de 3 anos, foi baleada na cabeça e levada para o Hospital de Saracuruna, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, em estado grave, mas não resistiu aos ferimentos.
saiba mais

O delegado acredita que a morte da menina não foi intencional. “A criança foi protegida pela mãe, que se colocou na frente dela e por conta do calibre perfurante da arma, que era uma 9 mm, acertou a criança também por conseqüência”, explicou Viana.

Moradores vizinhos a loja na Rua Motorista Luiz de Abreu estão chocados com a violência.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL939232-5606,00-POLICIA+DIZ+QUE+JA+IDENTIFICOU+ASSASSINOS+DE+CASAL+E+CRIANCA+NO+SUBURBIO.html

Violência I

Assaltantes são presos depois de atacar vítima em Anchieta

Douglas Fidélis Braga, 21 anos, e Ivo Fernando Barlan, 19, foram presos ontem à noite, por policiais militares do 14° BPM (Bangu). Eles assaltaram um pedestre na rua Antenor da Silveira Júnior, em Anchieta. A vítima, que não teve o nome revelado, acionou os policiais logo que foi abordada pela dupla. Os PMs montaram um cerco na região e conseguiram prender a dupla com um celular e R$ 19 da vítima próximo ao local do assalto. O caso foi registrado na 22ª DP (Penha).

Fonte: O Dia, 29/12/08, p. 7.

sábado, 22 de novembro de 2008

Anchieta na televisão

Hoje, no telejornal "RJ Record", foi veiculada uma matéria sobre nosso bairro. Assunto: violência.
Vários casos de assaltos foram mostrados, como o ocorrido no supermercado Multi Market, e o recente crime ocorrido no Centro Educacional São Jerônimo, perto do Ás de Ouro.
Os entrevistados falaram sobre quadrilhas que atuam na área, os roubos de carros, assaltos, etc. E qual foi a resposta das autoridades? Não há viatura suficientes para policiar a área.
Pois é... a eleição foi mês passado, então como conseguiram o resultado esperado (ganhando ou perdendo), estão pouco se lixando para nosso bairro.
Eu queria ficar quieto, mas é difícil. O objetivo desse blog é falar sobre o nosso bairro e o que ocorre nele, de bom e de ruim. Mas ultimamente a gente só vê Anchieta nas páginas policiais.
O presidente da ALERJ, Jorge Picciani, vem buscar votos aqui. Aliás, ele era daqui. Nosso bairro deveria ser um modelo, já que ele é uma das figuras políticas mais poderosas do estado. Na última eleição, elegemos 2 representantes na Câmara Municipal, Prof. Uoston e Ivanir de Mello, que inclusive já foram vereadores em outras oportunidades. Sérgio Cabral e Eduardo Paes vieram aqui e prometeram de tudo, igual ao Cesar Maia, há alguns anos atrás.
Mas aqui ainda falta tudo.
O esgoto a céu aberto na Vila São Sebastião (o famoso Tatão, na Rua Araújo Rozo); a escuridão do campo do Ás de Ouro, que facilita a prática de crimes; o abandono da área central do bairro, com inúmeros terrenos baldios que servem como depósito de lixo na Estrada Marechal Alencastro; a enchente crônica na Estrada do Engenho Novo; os constantes assaltos no entorno da Praça Granito; a falta de transportes para quem mora na parte mais alta do bairro, na região da Caixa D'Água, Parque Esperança e AMONPA; o "quejo-suíço" que é a Rua Tenente Lassance; a rua General Augusto Sisson que já é um tradicional ponto de "desova" de carros roubados; a total desordem na Avenida Antonio Sebastião de Santana; a falta de policiamento no entorno da Lona Cultural; os "pegas" nas ruas Alcobaça e Javatá; o abandono da área no entorno da Via Light...
É tanto problema, que eu ficaria aqui a noite toda falando.
Alguém vai falar "Mas recentemente foi construída a FAETEC em Ricardo, e agora temos a UPA 24 horas". Depois de quanto tempo? Não fizeram mais do que a obrigação, são eleitos e seus (altos) salários são pagos pelo povo para isso mesmo. A FAETEC até oferece um ensino bom, mas e a UPA que não tem médico nem remédio? Não é boato, ninguém me falou, eu fui lá e constatei.
Mas como fica Anchieta? Temos que sair do bairro pra termos atendimento? Anchieta, de acordo com dados da Prefeitura, tem 53.808 habitantes, e o Parque Anchieta, 27.092 habitantes. Isso em 2000, hoje este número com certeza é maior. Somando tudo, dá mais de 80 mil pessoas que convivem diariamente com o descaso e abandono.
Com apenas 1 banco, 1 posto de saúde e 2 escolas de ensino médio, sem delegacia, hospital público, teatro, cinema, biblioteca, faculdade, corpo de bombeiros, servidos por apenas 3 linhas de ônibus com ponto no bairro (as outras apenas passam por aqui), somos um dos bairros com pior infra-estrutura da cidade. É uma população enorme que está jogada à própria sorte.
As iniciativas que temos no bairro não partem do poder público, e sim da ação corajosa e solidária de moradores, igrejas e outras instituições.
Eu canso de entrar em contato, mas não tenho resposta das autoridades. Chegamos ao cúmulo de ter uma administradora regional que nem morava no bairro, não conhecia nossas ruas e muito menos a nossa história.
Fico triste e revoltado de ver um lugar que poderia ter seu potencial aproveitado sendo desperdiçado desta forma. Mas estou fazendo meu papel de cidadão, pois vejo o que há de errado e denuncio, protesto, cobro providências. E isso não cabe somente a mim, mas a todos nós, moradores do Parque Esperança, Final Feliz, Beira Rio, Vila Alvorada, Mariópolis, AMONPA, de todas as comunidades e localidades que fazem parte da nossa querida Anchieta, que mesmo abandonada, ainda é um local razoável pra se viver, se comparando com outros locais da cidade. E pedimos a Deus pra que nosso bairro não chegue a um nível pior, pois acreditem, ele existe e pode acontecer...
Fica registrado o meu protesto e desabafo, pois não agüento mais ver o bairro onde moro abandonado, e o seu povo sendo enganado por políticos totalmente descompromissados e alheios às vontades populares.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Eleições 2008

Caros leitores,
me desculpem mais uma vez pela demora entre as postagens. O tempo é curto, mas estou me organizando para que outros colaboradores possam fazer a atualização. Inclusive, algo maior está sendo planejado.
Gostaria apenas de falar sobre o resultado dessas eleições. Ontem, soubemos que Eduardo Paes (PMDB) foi eleito prefeito com 50,83% dos votos, margem apertada, somente 55 mil votos a mais que Fernando Gabeira (PV).
Paes foi apoiado por muitos políticos, entre eles Professor Uoston (PMDB) e Ivanir de Mello (PP), candidatos de nossa região, que inclusive foram eleitos.
O Professor Uoston, apoiado pelo deputado Picciani, já foi vereador entre 2001 e 2004. Há algum tempo atrás me aborreci com ele por copiar o conteúdo de nosso blog e postar em seu como se fosse de sua autoria. Fato esse que fez com que com muitos leitores entrassem em contato com ele reprovando sua atitude. Apesar disso, não tenho nada contra ele, pelo menos pessoalmente.
Já Ivanir de Mello tem um histórico maior. Já foi deputado, secretário e vereador por vários mandatos. Foram eleitos com votações razoáveis.
Não quero falar muito sobre o que eu penso sobre eles, e sim sobre sua atuação.
Apesar de Ricardo de Albuquerque ser um bairro menor que Anchieta, possui uma UPA 24 horas (que por sinal tem falta de médicos), delegacia em construção, corpo de bombeiros e FAETEC.
Já Anchieta, que possui cerca de 53 mil moradores (Censo 2000) - quase o dobro da população de Ricardo - não tem delegacia, bombeiros, UPA, FAETEC, apenas 1 posto de saúde e 2 escolas de ensino médio. Não quero criar concorrência e nem divergências com nossos vizinhos, pois temos a mesma origem.
Mas será que é porque alguns políticos não recebem aqui a mesma votação que recebem lá?
É algo a se pensar...
O fato é: nossa região (quando digo região neste caso me refiro à Anchieta, Parque Anchieta e Ricardo) não possui faculdades, bibliotecas, teatros, cinemas, nenhum hospital público, um efetivo policial muito reduzido, uma péssima infra-estrutura, somos servidos por inúmeras linhas de ônibus da Baixada, que apenas passam por aqui. Para toda essa população, apenas 1 lona cultural e 1 posto de saúde. Quando precisamos de médicos, corremos para o Hospital Carlos Chagas ou pro Juscelino Kubitschek, em Nilópolis. O posto de Anchieta não possui nem vacina anti-rábica. A UPA de Ricardo não tem medicamentos nem médicos especializados.
Agora pensem e avaliem. Será que foi uma boa escolha? Foi um voto consciente? Algo foi feito pelo nosso bairro? Ele está crescendo? Está tudo bem?
Quando digo isso, não falo sobre asfalto nem lâmpada queimada, falo de ações a médio e longo prazo, algo que contribua para a riqueza intelectual e cultural de nossa população, para o desenvolvimento econômico, para geração de empregos, melhoria da qualidade de vida.
Peguem essas informações e cobrem providências aos eleitos da região, assim como os que vieram aqui buscar voto (Lucinha, Alexandre Cerruti e outros). O mandato deles tem 4 anos, dá pra fazer muita coisa nesse tempo.
E lembrem-se: o mandato deles não dura para sempre...

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Final Feliz

Essa matéria foi produzida pela site Viva Favela, e publicada no jornal Extra de ontem.
Além de engraçada, é interessante e mostra um pouco da história de uma das maiores comunidades de Anchieta.

Favela Final Feliz, em Anchieta

Antes de se chamar Final Feliz, a favela foi batizada de Morro do Chifrudo, no final dos anos 60 e início dos 70. Segundo os moradores mais antigos, o primeiro nome surgiu a partir de uma história de adultério coletivo. Na época, algumas mulheres da comunidade aproveitavam que seus maridos saíam cedo para trabalhar e convidavam homens de fora da favela para aproveitar as tardes de verão em seus barracos. Mas a fofoca logo se espalhou. Os maridos traídos não fizeram por menos e decidiram se vingar aplicando surras homéricas nas esposas em plena rua principal. Este local ficou conhecido como Rua do Pau Rolou. Já a troca de nome para Final Feliz ocorreu no momento em que as adúlteras foram expulsas da comunidade.

Para que a mudança de ares fosse completa, a tal Rua do Pau Rolou também precisava ser rebatizada. Hoje se chama Rua Severino de Oliveira, em homenagem a um antigo morador, que, ao morrer, deixou como herança sua casa para a construção da atual sede da Assembléia de Deus.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Até quando?

01/09/2008 01:17:00

PM morto em assalto a mercado
Bandidos sem disfarce e fortemente armados invadiram estabelecimento, provocando pânico

Pâmela Oliveira

Rio - Um policial morreu e outro foi ferido, ontem, durante assalto ao Multi Market, em Anchieta. Segundo a polícia, pelo menos 12 bandidos entraram no mercado, que estava prestes a fechar, e trocaram tiros com os seguranças. Assustados, clientes se jogaram ao chão. Em desespero, devido à intensa troca de tiros, seis funcionários se esconderam dentro do frigorífico da padaria do mercado.

“Foi muito tiro. Os bandidos não usavam toucas. Estavam muito bem armados e com os rostos à mostra. Diziam que só queriam o dinheiro. Ficamos tão desesperadas que nos trancamos na geladeira e ficamos lá por mais de uma hora, até a polícia chegar. Achei que morreria; de tiro ou de frio lá dentro ”, contou uma funcionária que pediu para não ser identificada.

Outro funcionário afirmou ter visto um segurança baleado. O cabo do BPVE Maurício Márcio de Almeida, 29 anos, morreu após ser baleado. O sargento Carlos Mota Sarkis, do 20º BPM, foi atingido no abdome. Os dois foram levados para o Hospital Carlos Chagas, de onde o sargento teve alta. “Maurício estava fazendo compras com a namorada. Quando ouviu os tiros, tentou ajudar o segurança. A namorada tentou impedir, mas ele a empurrou e correu atrás dos bandidos”, disse um amigo do policial, sem se identificar.

Nervoso, um operador de usina termoelétrica, 42 anos, estava no mercado na hora do assalto. Seu carro, um Santana onde estavam sua mulher, seu filho de dois anos, e a cunhada, foi atingido por três tiros: “Quando vi que o mercado estava sendo assaltado, telefonei para minha mulher para ela ficar no carro e não entrar. Mas o carro, que estava no estacionamento, acabou sendo atingido e ela conseguiu correr até o banheiro. Foram mais de três minutos de tiroteio intenso. Por sorte, não entrei na estatística”.

Na fuga, um dos bandidos tentou render mãe e filho, que ocupavam um Palio. “Perdi o controle e bati em outro carro que estava na calçada”, contou a funcionária pública, de 52. Dono do carro atingido, o militar Luis Roberto, 40, foi ao Multi Market com sua mulher para comprar frango: “Nos jogamos no chão. Todo mundo ficou em pânico. Cheguei a ver um ferido”. Ninguém foi preso.

Fonte:
odia.terra.com.br/rio/htm/pm_morto_em_assalto_a_mercado_196472.asp

quinta-feira, 24 de julho de 2008

SESI

Aos amigos leitores deste blog, peço desculpas pelas poucas postagens. O que me falta é tempo.
Tenho ouvido e lido relatos de muitas pessoas que estudaram no antigo SESI Escola Luiz Ribeiro Pinto, na rua Ataúba, onde hoje funciona uma quadra de futebol soçaite.
Esta foto foi tirada por mim mesmo há cerca de 5 anos, quando o prédio da escola (em ruínas) já estava sendo demolido.
Há algum tempo atrás, lembro de um candidato a vereador da região que queria implantar uma sala de leitura no local. Ele não foi eleito, e o projeto não saiu do papel. Menos mal que o local está sediando um clube esportivo hoje. Mas para um bairro que não tem sala de leitura ou biblioteca pública, o local até que faz falta...
Mas voltando ao SESI, alguém tem relatos sobre a escola? Fotos? Histórias? Dados importantes?
Se tiverem, enviem um email para historia.anchieta@gmail.com, que publicaremos com o maior prazer com os devidos créditos.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Gericinó

Muitos já ouviram falar, mas poucos conhecem este lugar (a não ser os pipeiros, que fugiam dos "recos" pra não serem pegos).
No "fim" de Anchieta, após a rua Otacílio Pedro Vasco, existe o Campo do Gericinó, mais conhecida por Mata do Governo. É uma área militar utilizada para treinamentos.
Lembro que quando morava na rua Aripuá, em Ricardo, os militares passavam pra cima e pra baixo com seus jipes, alguns até avisavam pra deixar as janelas abertas, pra evitar que os vidros se quebrassem com o tremor das explosões.
Ainda hoje ouço, bem de longe, mas com pouca freqüência, os tiros e rajadas de metralhadora.
Pois bem, na esquina da rua Otacílio Pedro Vasco com a Avenida Antônio Sebastião de Santana, existe uma abertura no muro, onde muitas pessoas fazem caminhada, passando por cima da Estrada do Observatório.
Aquela parte mais alta na verdade é uma represa, construída no governo Brizola, pra evitar que o Rio Pavuna transbordasse mais do que já transborda. Do outro lado da represa, existe um pequeno lago, formado pelas águas daquele rio.
Sei que ali é uma área verde, muito bonita por sinal.
Mas o que não imaginava é que um pôr do sol no Gericinó fosse tão lindo assim:
Essa foto foi tirada por Rogerio Silva, postada no site Panoramio. Não queria cometer esse crime, "roubando" essa foto. Mas crime maior seria se não mostrasse essa linda foto aos leitores desse blog. Um grande abraço a todos, aproveitem o feriado!

quarta-feira, 23 de abril de 2008

CHEGA!!!

22/4/2008 08:10:00

Jovem é morto a tiros em Anchieta
Marco Antonio Canosa
Rio - Wellington Ferreira Nascimento Porto, 18 anos, foi executado a tiros no início da madrugada desta terça-feira, na Rua Alcobaça, em Anchieta, Zona Norte do Rio. Segundo informações da polícia, populares disseram que os autores do crime foram homens que ocupavam um carro de marca não identificada. O rapaz foi cercado pelo grupo e assassinado com cinco tiros. Policiais da 39ª DP (Pavuna), onde o caso foi registrado, estão investigando.

Fonte:
http://odia.terra.com.br/rio/htm/jovem_e_morto_a_tiros_em_anchieta_166143.asp

domingo, 6 de abril de 2008

1ª Mostra de Curtas em Ricardo de Albuquerque

1ª Mostra de Curtas em Ricardo de Albuquerque
Dia 08/04/08 as 19:00 na Praça Cláudio de Souza

Curadoria: Luiz Claudio Motta Lima
Produção: Alexandre Ferreira/Anderson Machado

“O SUBÚRBIO NO TREM” de Hugo Labanca.
Experimental. 3 min.
O subúrbio pelo ponto de vista do trem novo, aquele com ar condicionado, que nem metrô, mas que guarda a sua especificidade como transporte da população trabalhadora.
“O PEDREIRO LITERÁRIO” de Luiz Claudio Lima
Documentário. 20 min.
Evando dos Santos é um pedreiro que montou uma biblioteca em sua casa e Oscar Niemayer fez o projeto para uma Biblioteca, que ganhou verbas do BNDES.
“UM LUGAR CHAMADO QUITUNGO” Coletivo Núcleo de Arte Grécia
Animação. 4 min.
Pedro e Ramon não gostam do lugar onde moram, mas quando encontram um senhor de idade tudo muda.
“ALIENAÇÃO” de Luiz Cláudio Lima, Vítor Pereira e Leonardo Machado
Clipe. 4 min.
Jovem tenta produzir o vídeo clipe da banda Ventania.
“O SOL E A CHUVA”, de Laura Bezerra Lima
Animação. 4 min.
Rosinha tem uma pergunta que encasqueta sua cabecinha: Quem é mais importante: o sol ou a chuva.
“A MELHOR MANEIRA” de Josias Pereira
Ficção. 9 min.
Dois amigos aguardam o momento de executar um ex-amigo.
“ANALFABETO POLÍTICO” de Josias Pereira
Experimental. 1 min.
Enquanto limpa a escola um homem tenta ler no quadro o texto “Analfabeto Político”.
“O SENTIDO DA VIDA” de Paola Teles
Experimental. 1 min.
As condições socioeconômicas da população brasileira através do Rap do Gabriel o Pensador.
“O FILME DO ROUBO DO ROUBO DA LOJA DE FILME” de Marcelo Yuka; Júlio Pecly, Paulo Silva
Ficção. 6 min.
O assalto a uma locadora é registrado por um celular e circuito interno de vídeo.
‘O CAMPIM”, de Jeferson Oliveira (Don); Eduardo Dorneles (BR)
Documentário. 17 min.
O “campim” de futebol é palco de várias histórias da comunidade do complexo do Alemão.
“SAÍDA ZERO” de Alexandre Ferreira
Experimental.
A eterna busca pelo caminho certo.

sexta-feira, 21 de março de 2008

Dúvidas e relatos

Na nossa comunidade do Orkut "História de Anchieta - Rio", o amigo Wagner Brites levantou a questão de uma escola chamada São Luiz Gonzaga, existente em Anchieta. Ela funcionou na rua Cardoso de Castro, 106, em Anchieta.
Em minhas pesquisas, encontrei em um antigo livro chamado "Almanaque Suburbano", depositado no Arquivo Geral da Cidade, uma referência à uma escola na rua Corrêa e Castro. Essa rua não existe mais, quando a Estrada Marechal Alencastro foi aberta essa rua foi "engolida".
Mas não sei se a citação também é correta, já que o nome das ruas era parecido.
Alguém sabe informar sobre isso? Alguém morou nessa rua, sabe de alguma história dessa escola?
Algum amigo quer levantar alguma questão, ou esclarecer alguma dúvida sobre o bairro?
Seja livre para isso, este espaço é seu.

Recebi o contato de Vinicius Vasco, bisneto do Dr. Otacílio Pedro Vasco, elogiando a pequena biografia do mesmo postada em um tópico anterior.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Mais uma vez nosso bairro aparece na imprensa desse jeito...

23/2/2008 08:15:00 Homem é encontrado morto com tiros na cabeça em Anchieta
Celso Brito
Rio - Um homem ainda não identificado, foi encontrado morto com tiros na cabeça na noite desta sexta-feira na Rua Javatá, em Anchieta, na Zona Norte do Rio. O corpo foi encontrado por moradores da localidade que avisaram anonimamente para a polícia. Policiais do 14º BPM (Bangu) foram ao local e encontraram o cadáver que tinha as mãos amarradas para trás. A polícia não encontrou testemunhas e não há informações sobre a autoria do crime. O registro do caso foi feito na 39ª DP (Pavuna).

Fonte: http://odia.terra.com.br/rio/htm/homem_e_encontrado_morto_com_tiros_na_cabeca_em_anchieta_153158.asp

Até quando seremos tratados com descaso pelas autoridades? Pagamos impostos, somos seres humanos, merecemos respeito e dignidade.
Chega de abandono!!!

domingo, 17 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Personagens do bairro: Otacílio Pedro Vasco

Talvez a maioria das pessoas que transitam pela rua Octacílio Pedro Vasco não saiba quem foi o homenageado. Nascido em 5 de março de 1897, no bairro do Catumbi.

Em 1914 ingressou na Faculdade de Farmácia do Rio de Janeiro (FFRJ). No mesmo ano foi trabalhar como servente na Farmácia São Joaquim na rua Larga, atual avenida Marechal Floriano, e pelo mérito de promoções chegou a farmacêutico. Em 1917, formou-se farmacêutico e continuou a trabalhar no mesmo emprego. Em 1925, a convite do Dr. Iron de Melo Valente, veio para Ricardo de Albuquerque, chefiar sua farmácia na avenida Nazaré.

Incentivado pelo mesmo, resolveu fazer o vestibular de medicina. Foi aprovado, ingressando no mesmo ano na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Ajudado pelo amigo, Dr. Iron, com horário especial, conseguia freqüentar as aulas da faculdade. Logo depois, formou-se clínico geral, montando um consultório em Anchieta, na estrada Gal. Tasso Fragoso, hoje Marechal Alencastro, conseguindo uma boa clientela.

Em 1926 casou-se com Sylvia Torres, indo morar no mesmo endereço do consultório. Em 1968, por motivos de saúde, aposentou-se. Por conveniência da família foi morar na rua Arnaldo Murinelli, nº 76, no mesmo bairro onde veio a falecer no dia 29 de maio de 1973. Na sua brilhante carreira, dedicou-se também à filantropia.


quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

LEIA COM ATENÇÃO

ATENÇÃO:

Esse blog é fruto de um trabalho sério que faço há quase 6 ANOS. Muita pesquisa, vários dias escrevendo, e até mesmo anos, somente para achar uma simples foto rara. Isso não é brincadeira, eu encaro como missão.

Então por favor:
CASO VOCÊ COPIE O CONTEÚDO DESTE BLOG, POR FAVOR, NÃO O POSTE EM SEU BLOG OU SITE COMO SE TIVESSE SIDO VOCÊ O AUTOR. ESSE É UM DOS MOTIVOS PELOS QUAIS POUCAS PESSOAS SE INTERESSAM POR ESSE TIPO DE TRABALHO. VOCÊ NÃO ESTÁ PROIBIDO DE COPIAR NADA, APENAS, POR FAVOR, CITE A FONTE!

OBRIGADO!!!

domingo, 13 de janeiro de 2008

Nos primórdios...

Este é um achado histórico: a antiga estação de Anchieta. A foto não tem data, é rara e de grande valor histórico. Supõe-se que seja das primeiras décadas do século passado. Agradeço ao sr. Valnei Galvão Lopes pela cópia.
A estação de Anchieta foi inaugurada em 1° de outubro de 1896, com o nome de Nazareth. O nome vem fazenda Nazareth, pertencente originalmente a Oliveira Braga. As terras do engenho Nazareth faziam divisa com a Fazenda de São Mateus, pertencente a João Alvares Pereira, que tinha limites até a cachoeira dos engenhos de Francisco Dutra e André S. Mateus, entre a mata da Cachoeira (rio Pioim) até parte da serra da Maxambomba (atual Nova Iguaçu). De acordo com mapas antigos, os limites do engenho Nazareth eram os Rios Piraquara, Pavuna e Meriti, fazendo vizinhança com os engenhos São Matheus, Brejo, Inhamaçu e Gericinó.
Pouco se sabe da história de Oliveira Braga e seus descendentes, e nem o que foi feito do engenho Nazareth após sua morte. Entre meados do século XVII e fins de século XIX, há um imenso espaço em branco em nossa história. O que se sabe após esse período é que seu último dono foi Luiz Costa, que a administrava com seus filhos Flávio e Silvio Costa.
O nome da fazenda Nazareth influiu, inclusive, no nome da atual Igreja existente na praça de mesmo nome, muito embora no mesmo local, tenha havido 3 igrejas, sendo que a primeira era a Capela da Casa Grande da Fazenda, cujas missas eram celebradas pelo Padre Miguel, o qual vinha de Realengo para celebrá-la.
No que se refere à fazenda Sapopemba, também conhecida por São Bernardo, cujos donos são desconhecidos, fazia divisa com o Campo do Gericinó (ou Mata do Governo).
A fazenda Sapopemba era formada pelas terras de que hoje é parte de Parque Anchieta e Campo do Gericinó. As duas grandes fazendas tinham ligação com Deodoro através de uma ferrovia para transporte de cargas que passava pelo Parque Anchieta num desfiladeiro, chamado “Rasgão”, hoje inexistente, que ligava o que hoje é Ricardo de Albuquerque ao nosso bairro.

continua...