quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Péssimo estado das calçadas da Avenida Nazaré

Quem passa por Anchieta, mais precisamente pela Avenida Nazaré, percebe o péssimo estado de nossas calçadas. Na dita avenida, em um trecho enorme, ao lado da encosta do Santa Edwiges, a calçada simplesmente não existe. O estado é esse:



Aí você pensa: "vou passar pro outro lado da rua". Bela tentativa! Vai lá, e olha o que te espera:




Alô, Secretaria de Conservação, de Obras, Região Administrativa e Subprefeitura!

domingo, 2 de outubro de 2011

Resultados preliminares do Censo 2010: Anchieta e Parque Anchieta

População
Anchieta - 55.652 moradores (52,6% mulheres e 47,4% homens)
Parque Anchieta - 26.212 (53,2% mulheres e 46,8% homens)

Domicílios
Anchieta - 19.298
Parque Anchieta - 9.307

Densidade demográfica
Anchieta - 14276.78 por km²
Parque Anchieta - 14113.75 por km²

domingo, 19 de junho de 2011

Escolas de Anchieta: Escola Municipal Abraham Lincoln

Abraham Lincoln nasceu em 1809 no Estado de Kentucky, no sul dos Estados Unidos. Filho de um homem da fronteira, teve que lutar para sobreviver, com esforços para estudar enquanto trabalhava em uma fazenda e dirigia uma loja em Illinois.

Lincoln foi capitão contra um levante dos índios, passou oito anos na Assembléia Legislativa do Estado de Illinois, no norte do país, e exerceu advocacia por muitos anos no circuito de tribunais.

Em 1858, Lincoln concorreu contra Stephen A. Douglas para o Senado. Ele perdeu a eleição. Mas no debate com Douglas ganhou uma reputação nacional que lhe valeu a indicação republicana para a disputa presidencial em 1860, que ele venceu com facilidade, devido ao colapso do Partido Democrata, decorrente da crise entre norte e sul em torno da escravidão (o norte era contra, e o sul, a favor).

Lincoln alertou o sul em seu discurso de posse: "em suas mãos, meus compatriotas insatisfeitos, e não nas minhas, se encontra esta questão momentosa da guerra civil". Para ele, a secessão era ilegal. Ele estava disposto a usar a força para defender a lei federal e a União. Quando as baterias dos confederados dispararam contra o Forte Summer e forçaram sua rendição, ele pediu aos estados 75 mil voluntários. Foi o início da Guerra Civil.

Como presidente, ele transformou o Partido Republicano em uma forte organização naciona, atraindo democratas do Norte para a causa da União. Em 1º de janeiro de 1863 ele divulgou a Proclamação da Emancipação que declarava a libertação dos escravos.

Na inauguração do cemitério militar em Gettysburg, Lincoln declarou: "Que todos nós aqui presentes solenemente admitamos que esses homens não morreram em vão, que esta Nação, com a graça de Deus, venha gerar uma nova liberdade, e que o governo do povo, pelo povo e para o povo jamais desaparecerá da face da terra".

Ele venceu a reeleição em 1864, enquanto os triunfos militares da União prenunciavam o fim da guerra. Em seus planos para a paz, o presidente era flexível e generoso, encorajando os sulistas a baixarem suas armas e voltarem à União. O espírito que o guiava era claramente o de seu segundo discurso de posse, atualmente gravado em uma parede do Memorial de Lincoln em Washington, DC:

"Sem malícia contra ninguém; com caridade para com todos; com firmeza no correto, que Deus nos permita ver o certo, nos permita lutar para concluirmos o trabalho que começamos; para fechar as feridas da nação..."

Em 14 de abril de 1865, uma sexta-feira santa, Lincoln foi assassinado no Teatro Ford em Washington por John Wilkes Booth, um ator que achava estar ajudando o Sul. O resultado foi o oposto pois, com a morte de Lincoln, morreu a possibilidade de paz com magnanimidade.

Fonte: NetSaber

A Escola Municipal Abraham Lincoln fica na Praça João Moreira, S/N, Parque Anchieta.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Ruas de Anchieta: Estrada Marechal Alencastro

Napoleão de Alencastro Guimarães nasceu em São Sebastião do Caí no dia 29 de março de 1899. Ele era filho de Pedro Alencastro Guimarães e neto do Tenente Coronel Antônio José da Silva Guimarães. Quem conhece um pouco da nossa história sabe que São Sebastião do Caí, antes de ser assim batizada, foi conhecida como Porto do Guimarães. Antônio José da Silva Guimarães foi um homem muito influente. Ele pode ser considerado até como o fundador da cidade. Se não chega a tanto, ele foi, pelo menos o líder mais importante da história inicial da cidade. Antônio José da Silva Guimarães nasceu em Porto Alegre no dia 2 de junho de 1809. Ele era filho de Antônio José da Silva Guimarães, nascido em Guimarães (Portugal) no dia 24 de janeiro de 1773.
O Tenente Coronel Antônio José da Silva Guimarães casou-se com Maria Faustina Centeno de Alencastro, filha de um rico fazendeiro de Capela de Santana. Por isto, seus filhos (e netos) tiveram o sobrenome Alencastro Guimarães.
Sobre a juventude de Napoleão de Alencastro Guimarães ainda não sabemos muito. É provável que ele tenha ficado pouco tempo no Caí. Sabemos que casou com Luiza Siebel (nascida em 1903) e foi pai de três filhos: Maria, João Vitor e Maria Tereza (nascidos nos anos de 1925, 27 e 29). Na maturidade viveu no Rio de Janeiro, então capital do país, onde tornou-se um político importante.
No ano de 1943 ele era diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil e foi figura destacada na festa de inauguração da estação estação Dom Pedro II, no centro do Rio de Janeiro. Na ocasião ostentava a patente de Major.
Napoleão de Alencastro Guimarães foi deputado federal, senador e ministro de estado. Por coincidência, Ministro da Indústria e Comércio, a mesma pasta que dez anos depois foi ocupada pelo seu conterrâneo Egydio Michaelsen. Elegeu-se senador em 1950.
Faleceu no Rio de Janeiro em 1964.
 

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ruas de Anchieta: Rua General Augusto Sisson


A vida do primeiro filho de Sébastien Auguste Sisson e Marie Justine Falher Sisson foi repleta de feitos grandiosos na carreira militar.
Nascido em 04 de dezembro de 1863, iniciou sua carreira bem cedo incorporando-se ao Exército Brasileiro com 16 anos de idade.
Augusto Maria Sisson, que também era engenheiro militar, alcançou a patente de General em 17 de outubro de 1917, deixando marcado na história o resultado de um trabalho dedicado a inúmeros serviços prestados ao Brasil.
Sob o comando do Coronel Gomes Carneiro, o até então Capitão Sisson, assumiu o comando das forças de Artilharia participando da Revolução Federalista em 1894 na cidade de Lapa, no Paraná onde ocorreu o histórico “Cerco da Lapa”, episódio importante para a consolidação da República, quando a parte sul da cidade foi invadida pelas tropas revolucionárias rio-grandenses.

Sisson lutou bravamente com seus artilheiros por quase 30 dias até cessarem os recursos das tropas de resistência, tendo se destacado como um dos heróis daquele confronto. Por sua tenaz resistência, o 15° Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado situado em Lapa, recebeu a denominação histórica de “Grupo General Sisson” em 24 de outubro de 2002.

Ainda em 1894, Augusto Maria seguiu para Goiás após ser designado para a Comissão Demarcadora do novo Distrito Federal, chefiada pelo engenheiro e geógrafo Gastão Cruls.
Também como engenheiro militar, Sisson, após retornar da Alemanha onde assistiu as experiências de armar e desarmar cúpulas giratórias fabricadas pela Krupp, retomou as obras do Forte de Imbuí, na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro, desativado desde 1863, onde construiu uma cúpula encouraçada de origem alemã.

Na solene inauguração do Forte do Imbuí, o Marechal Mallet louvou o então Major Augusto Maria Sisson, engenheiro chefe das obras, com os seguintes termos:
Recordando, pois, assinalados serviços prestados por aqueles oficiais, mandei, em ordem do dia, louvar o Major Augusto Maria Sisson, pela inteligência, zelo, esforço e dedicação com que se houve, na parte que lhe coube no projeto, aquisição, fiscalização e execução das obras da Fortaleza de Imbuhy.
Também foram de sua responsabilidade as obras do Forte da Lage concluídas em 1902.

Em 1905, o Tenente-Coronel Augusto Maria Sisson foi nomeado Chefe da Comissão Construtora da Fábrica de Pólvoras sem Fumaça, em Piquete, Estado de São Paulo,  inaugurada em 15 de março de 1909, como a mais moderna fábrica de pólvora da América do Sul. Ainda hoje, no município, existe um busto de bronze de Sisson em frente ao antigo Cassino dos Oficiais.
Ainda em 1909, foi nomeado para as funções de Chefe do Serviço de Engenharia Militar do Rio Grande do Sul e em 1915 nomeado como Comandante da Escola Militar de Realengo quando ascendeu a General. O General Sisson permaneceu ativo até o último ano de sua vida como Presidente do Clube Militar do Rio de Janeiro e Chefe do Gabinete Militar do Presidente da República até que, em 8 de março de 1918, com 55 anos de idade, faleceu na cidade do Rio de Janeiro.

 Fonte: http://familiasisson.wordpress.com/biografias/membros-de-destaque/

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Inauguração da 31ª DP (Ricardo de Albuquerque)

Depois de quase 10 anos, a 31ª Delegacia Policial, em Ricardo de Albuquerque, será inaugurada amanhã (01/02) às 9 da manhã.
Mas é pra inaugurar e combater a criminalidade, hein...

sábado, 15 de janeiro de 2011

Ruas de Anchieta: Rua Thomas Edison

 11/03/1847, Milan, Ohio (EUA)
18/10/1931, West Orange, Nova Jersey (EUA)

John Krusei, chefe das oficinas do laboratório de Menlo Park, em 1877, apostou com seu chefe uma caixa de charutos que aquilo não funcionaria. Para ele, Thomas Alva Edison só podia estar brincando quando disse que o tubo metálico com uma espécie de funil serviria para repetir quaisquer palavras ditas nele. Para provar, Edison girou o cilindro e cantou dentro do funil: "Maria tinha um carneirinho." A sua voz fez vibrar a membrana de pergaminho. Essa vibração comandou uma agulha que ia sulcando a superfície macia do estanho.

Em seguida, posto novamente para funcionar, o sulco do estanho vibrou a agulha e esta acionou a membrana de pergaminho que devolveu pelo funil: "Maria tinha um carneirinho." Assim, o ditafone recém-inventado deu a Edison uma caixa de charutos e outra patente. Ele registrou 1.093 delas, mas a maioria não era original, e sim, melhorias. Edison foi criticado por não compartilhar os seus créditos com os empregados.

O irlandês Samuel Edison, militante pela independência do Canadá, teve de fugir com a mulher, Nancy Elliot. Foi para a cidade de Milan, Ohio, onde nasceu Thomas a 11 de março de 1847. Na juventude, sem dinheiro, a inteligência ajudava Edison a arrumar e a perder empregos, pois não se conformava com a rotina. Queria inovar.

Durante o tempo passado como operador de telégrafo, ele criou um aparelho registrador de números e letras para mensagens telegráficas. Assim não teria de ouvir os sinais em código morse o tempo todo. Foi demitido, acusado de preguiça. Em 1869, vendeu o teletipo na Bolsa de Valores de Nova York por 40 mil dólares e os especuladores puderam ler as cotações mais rapidamente. Nas décadas seguintes, desenvolveu um meio de enviar duas e, depois, quatro mensagens simultâneas num mesmo cabo.

Da noite para o dia, ficou rico e abriu um laboratório de pesquisas que se tornou um precursor da tecnologia do século 20. Ao mesmo tempo, seu exemplo de empreendedor legou uma grande influência cultural sobre a nação. Sua maior invenção, porém, foi próprio laboratório criativo, onde uma coisa leva à outra. Ele acreditava que a experiência de lentas reelaborações da idéia e do aparelho sempre conduzia a resultados práticos decisivos.

O próprio Edison ficou admirado com fonógrafo. Por dez anos, o aparelho ficou de lado porque muita gente suspeitava da presença de algum ventríloquo escondido. Gradualmente, foram surgindo o gramofone e o disco sulcado que revolucionou a música. E esse desenvolvimento ajudou a orientar o aperfeiçoamento do telefone.

Em 1876, Menlo Park era uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios e técnicos capacitados. Edison chegou a propor a meta de produzir uma novidade a cada dez dias. Por quatro anos, conseguiu uma criação a cada cinco dias.

Outros pesquisadores já haviam tentado, mas, em 1878, aos 31 anos, Edison decidiu obter luz a partir da energia elétrica. No ano seguinte, sua lâmpada brilhou por 48 horas contínuas e, nas festas do final de ano, uma rua inteira foi iluminada para demonstração pública.

(Fonte: UOL Educação)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ruas de Anchieta: Avenida Cipriano Barata

Cipriano José Barata de Almeida nasceu em uma família abastada e formou-se em medicina na Universidade de Coimbra. Porém foi como um dos mais atuantes jornalistas políticos do Primeiro reinado que marcou as páginas da história brasileira. Se, como diz MIllôr Fernades, "jornalismo é oposição", com certeza Cipriano Barata deveria ser o patrono do jornalismo brasileiro.

Homem de idéias liberais e republicanas, influenciado pela Revolução Francesa, irrequieto e combativo, Cipriano Barata movimentou a opinião pública, propagou o liberalismo e combateu a escravidão. Considerado traidor pelos defensores do trono, participou da Inconfidência Baiana de 1798, quando foi preso. Exerceu importante cargo na Revolução Pernambucana de 1817.

Para assegurar condições mais humanas aos presos políticos, fundou comitês de solidariedade. Fez parte das sociedades secretas que lutavam pela independência e pelo constitucionalismo e presidiu reuniões de conspiradores favoráveis ao sistema monárquico-representativo.

Barata começou sua atividade jornalística na "Gazeta Pernambucana". Em abril de 1823, fundou seu próprio veículo de comunicação: a "Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco", em que o jornalista hostilizava o governo imperial de dom Pedro 1º. e posicionava-se a favor das idéias republicanas e da autonomia das províncias.

As críticas de Cipriano Barata levaram-no à prisão diversas vezes. No cárcere ou em liberdade, mantinha-se oposicionista e antilusitano. Sua luta criou as condições para a Confederação do Equador. Eleito como representante baiano para a Assembléia Constituinte, não tomou posse porque as tropas de dom Pedro cercavam a Assembléia, intimidando os deputados. A Constituinte acabou fechada pelo imperador que outorgou uma Constituição ao país em 1824.

Antes disso, porém, Cipriano foi detido na fortaleza de Brum, em Pernambuco, em 17 de novembro de 1823. Mesmo preso, continuou se opondo ao governo com outro jornal, a que deu o nome de: "Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco, atacada e presa na fortaleza de Brum por ordem da força armada reunida".

Transferido para o Rio de Janeiro, acabaria passando por inúmeras prisões, permanecendo detido até 1830. Mas continuava a escrever, nomeando seus jornais como "Sentinela da Liberdade" e variando o final do título de acordo com a prisão onde se encontrava.

Abandonou as atividades políticas em 1836 e retirou-se para Natal, onde morreu dois anos depois. 

(Fonte: UOL Educação)